Sediado na Universidade Federal do Ceará, grupo pretende desenvolver projetos voltados à aplicação de internet das coisas, big data, transformação digital e tecnologias de ponta na prevenção, diagnóstico e terapias de baixo custo (foto: divulgação/Hapvida NotreDame Intermédica)
Sediado na Universidade Federal do Ceará, grupo pretende desenvolver projetos voltados à aplicação de internet das coisas, big data, transformação digital e tecnologias de ponta na prevenção, diagnóstico e terapias de baixo custo
Sediado na Universidade Federal do Ceará, grupo pretende desenvolver projetos voltados à aplicação de internet das coisas, big data, transformação digital e tecnologias de ponta na prevenção, diagnóstico e terapias de baixo custo
Sediado na Universidade Federal do Ceará, grupo pretende desenvolver projetos voltados à aplicação de internet das coisas, big data, transformação digital e tecnologias de ponta na prevenção, diagnóstico e terapias de baixo custo (foto: divulgação/Hapvida NotreDame Intermédica)
Elton Alisson | Agência FAPESP – A FAPESP e o Grupo Hapvida NotreDame Intermédica inauguraram ontem (20/03), na Universidade Federal do Ceará (UFC), em Fortaleza, o Centro de Referência em Inteligência Artificial (CEREIA).
O objetivo do centro é desenvolver pesquisas voltadas ao uso da inteligência artificial para a resolução de problemas na área da saúde, bem como promover a formação de profissionais para atender esse mercado.
Os projetos desenvolvidos no centro serão voltados à aplicação de internet das coisas (IoT), big data, transformação digital e tecnologias de ponta na prevenção, diagnóstico e terapias de baixo custo.
“Hoje todos os aspectos da vida humana são afetados pela inteligência artificial, e o ChatGPT está aí para mostrar isso. O novo Centro de Referência em Inteligência Artificial tem a responsabilidade de trazer a discussão sobre os efeitos dessa tecnologia no ensino, na pesquisa e na extensão, mas também desbravar novas fronteiras”, disse Cândido Albuquerque, reitor da UFC, em nota à imprensa.
O centro será coordenado pelo professor da UFC José Andrade Júnior e terá como parceiros, além da UFC, a Universidade Federal do Piauí (UFPI), a Universidade de Fortaleza (Unifor) e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).
As pesquisas realizadas no âmbito do centro serão focadas em seis linhas prioritárias: predição de doenças crônicas; apoio à avaliação de exames radiológicos; engajamento de pacientes em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas; sistema inteligente para monitoramento remoto de paciente; anamnese assistida por inteligência artificial e interfaces com alta qualidade para ciência de dados na saúde.
O CEREIA ocupará uma área de 380 metros quadrados no quinto andar do Condomínio de Empreendedorismo e Inovação da UFC.
Entre as atribuições do centro estão atividades voltadas à formação de pessoal em inteligência artificial, a difusão de conhecimento e a transferência de tecnologia.
“A área da saúde já está sendo e deverá ser ainda mais fortemente apoiada pelos avanços da inteligência artificial nos próximos anos e um dos principais diferenciais para esse avanço está justamente na sólida base de dados que o setor possui”, avalia Kleber Linhares, vice-presidente de tecnologia e inovação do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica.
Novos centros de pesquisa em IA
O CEREIA é um dos seis novos Centros de Pesquisas Aplicadas (CPAs) em Inteligência Artificial selecionados pela FAPESP em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) por meio de uma chamada lançada em 2020 (leia mais em: agencia.fapesp.br/35787/).
Os seis novos centros se dedicarão ao desenvolvimento de pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação aplicadas e orientadas à resolução de problemas que possam ser resolvidos por meio de inteligência artificial nas áreas de saúde, agricultura, indústria e cidades inteligentes.
A FAPESP, o MCTI e o CGI.br disponibilizarão R$ 1 milhão por ano para cada um dos novos centros por um período de até dez anos. Valor idêntico será aportado pelas empresas parceiras, totalizando R$ 20 milhões por unidade de pesquisa.
Os CPAs em Inteligência Artificial seguem o modelo adotado no programa Centros de Pesquisa em Engenharia/Centros de Pesquisa Aplicada (CPE/CPA) da FAPESP.
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