A cientista recebeu a homenagem por sua contribuição para a biologia das mitocôndrias (foto: Marcos Santos/USP Imagens)
Integrante do CEPID Redoxoma, Alicia Kowaltowski é uma das cinco pesquisadoras do mundo a vencer a edição de 2024 do For Women in Science International Awards
Integrante do CEPID Redoxoma, Alicia Kowaltowski é uma das cinco pesquisadoras do mundo a vencer a edição de 2024 do For Women in Science International Awards
A cientista recebeu a homenagem por sua contribuição para a biologia das mitocôndrias (foto: Marcos Santos/USP Imagens)
Agência FAPESP – A pesquisadora Alicia Kowaltowski, vinculada ao Instituto de Química da Universidade de São Paulo (IQ-USP) e ao Centro de Pesquisa de Processos Redox em Biomedicina (Redoxoma), foi laureada com o Prêmio Internacional L’Oréal-Unesco para Mulheres na Ciência para América Latina e Caribe, na categoria “Ciências da Vida e Ambientais”.
O Redoxoma é um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) financiado pela FAPESP e sediado no IQ-USP.
A cientista recebeu a homenagem por sua contribuição para a biologia das mitocôndrias. De acordo com os organizadores do prêmio, “seu trabalho tem sido fundamental para a compreensão das implicações do metabolismo energético nas doenças crônicas, incluindo a obesidade, diabetes e o envelhecimento. Sua notável contribuição como investigadora e mentora, sua defesa da ciência na América Latina e a divulgação do seu trabalho ao público são inspiradoras para jovens cientistas”.
Todos os anos, o Prêmio Internacional L’Oréal-Unesco para Mulheres na Ciência homenageia uma mulher de cada continente, entre eles África e Estados Árabes; Ásia e Pacífico; Europa; América Latina e Caribe; e América do Norte. Neste ano, Kowaltowski representará a América Latina e Caribe.
As laureadas desta 26ª edição foram selecionadas entre 350 candidatas em todo o mundo. A lista completa das vencedoras pode ser consultada no site da Unesco.
Em entrevista à Assessoria de Comunicação do Redoxoma, Kowaltowski ressaltou que a premiação foi uma conquista coletiva: “Acho até meio desconfortável de certa maneira, porque o prêmio vai para uma pessoa, mas o trabalho é de um grupo. Não vejo como um prêmio meu, acho que é um reconhecimento ao trabalho do laboratório e o laboratório não existe sem todo o entorno, em primeiro lugar, e o Redoxoma é muito importante nesse sentido”, disse.
A entrevista completa pode ser lida no site do Redoxoma.
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