Equipamento mais sofisticado já produzido pelo homem passará por atualização para estender seu tempo de funcionamento e aumentar a quantidade e a precisão de informações. Abordagem inovadora adota metodologia de acesso aberto para desenvolver placas e dispositivos que possam enfrentar desafio de analisar dez vezes mais informações (foto: CERN/divulgação)
Equipamento mais sofisticado já produzido pelo homem passará por atualização para estender seu tempo de funcionamento e aumentar a quantidade e a precisão de informações. Abordagem inovadora adota metodologia de acesso aberto para desenvolver placas e dispositivos que possam enfrentar desafio de analisar dez vezes mais informações
Equipamento mais sofisticado já produzido pelo homem passará por atualização para estender seu tempo de funcionamento e aumentar a quantidade e a precisão de informações. Abordagem inovadora adota metodologia de acesso aberto para desenvolver placas e dispositivos que possam enfrentar desafio de analisar dez vezes mais informações
Equipamento mais sofisticado já produzido pelo homem passará por atualização para estender seu tempo de funcionamento e aumentar a quantidade e a precisão de informações. Abordagem inovadora adota metodologia de acesso aberto para desenvolver placas e dispositivos que possam enfrentar desafio de analisar dez vezes mais informações (foto: CERN/divulgação)
Jornal da Unesp | Radar dos Campi – Em 2012, o mundo voltou sua atenção para Genebra, na Suíça, quando o CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear) anunciou que encontrou uma partícula com características consistentes com o Bóson de Higgs. Na mídia, e para descontentamento de muitos cientistas, a partícula foi apelidada de “partícula de Deus”, por representar a chave para explicar a origem da massa de outras partículas elementares.
Recebida com empolgação por parte da comunidade científica, a descoberta do Bóson de Higgs reiterou a robustez do Modelo Padrão de partículas, considerada uma das teorias mais bem-sucedidas da física, que descreve como as estruturas que compõem o universo são formadas por meio da interação entre 17 partículas elementares. O reconhecimento mundial veio em outubro de 2013, quando os físicos François Englert e Peter Higgs foram laureados com o Nobel de Física, “pela descoberta teórica do mecanismo que contribui para a compreensão da origem da massa das partículas subatômicas, cuja existência foi recentemente confirmada ao ser descoberta a partícula fundamental pelos experimentos ATLAS e CMS do Grande Colisor de Hádrons do CERN”.
Como destacado pela Academia Real das Ciências da Suécia, o avanço foi possível graças ao Grande Colisor de Hádrons (LHC) que, até hoje, é reconhecido como o maior e mais potente acelerador de partículas do mundo. O LHC consiste em um túnel subterrâneo circular, de 27 km de comprimento, no qual feixes de partículas são lançados e viajam a velocidades enormes até colidirem entre si. Na colisão, as partículas reagem produzindo novas partículas as quais, após a colisão, viajam através dos experimentos. O resultado da colisão é, então, monitorado por quatro detectores: ATLAS e CMS, sendo os dois maiores, e ALICE e LHCb. Os dados obtidos são analisados por cientistas do mundo inteiro que buscam por novas partículas e por explicações para alguns dos maiores mistérios da física, como a composição da matéria escura.
No Núcleo de Computação Científica da Unesp, localizado no campus Barra Funda, uma equipe de professores, pesquisadores e técnicos colabora com o desenvolvimento e armazenamento de dados do Compact Muon Solenoid (CMS), um dos experimentos do LHC responsável por identificar o Bóson de Higgs. As ações são desenvolvidas pelo SPRACE, Centro de Pesquisa e Análise de São Paulo, criado em 2003 com apoio da Fapesp.
Leia a reportagem completa em: https://jornal.unesp.br/2023/01/11/.
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